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Como o planejamento tributário pode transformar o seu pequeno negócio

  • controllersreginal
  • 29 de ago.
  • 5 min de leitura

O planejamento tributário é como aquele amigo que sempre sabe onde tem desconto: meio chato de ouvir no início, mas no final do mês você agradece por ele existir.

 

Se você é dono de uma pequena empresa e ainda não descobriu essa mágica, provavelmente está jogando dinheiro pela janela com a mesma naturalidade com que um brasileiro reclama do trânsito. 


Imagine por um momento que os impostos fossem como uma partida de xadrez contra a Receita Federal.

 

Você pode jogar no modo automático, movendo as peças sem pensar e inevitavelmente levando um xeque-mate fiscal, ou pode estudar as regras, antecipar jogadas e transformar cada movimento numa estratégia inteligente.

 

O planejamento tributário é exatamente isso: a diferença entre ser um peão ou um enxadrista.


A síndrome do "é assim mesmo"


Existe uma estranha resignação no empresário brasileiro quando o assunto é imposto. É como se houvesse um gene nacional da conformidade tributária, uma espécie de síndrome de estocolmo fiscal onde o contribuinte abraça seu algoz com carinho quase paternal.

 

"Imposto é alto mesmo", suspiram, como quem comenta sobre o preço da gasolina ou a qualidade do asfalto.

 

Mas aqui reside um equívoco que custa caro. Literalmente. O sistema tributário brasileiro, com toda sua complexidade, oferece brechas legais suficientes para encher um tratado de direito tributário.

 

E não estamos falando de sonegação ou malandragem contábil. Estamos falando de planejamento tributário inteligente, aquela arte sutil de navegar pelas águas turbulentas da legislação sem naufragar no processo.

 

Pense assim: se o fisco criou regras, também criou exceções. Se inventou taxas, também inventou isenções.

 

É como um jogo onde as regras estão todas escritas, mas 90% dos jogadores nem se dão ao trabalho de ler o manual completo.


Planejamento tributário e o mito da pequena empresa invisível


"Minha empresa é pequena, não preciso me preocupar com isso." Essa frase, dita com a convicção de quem acredita que tamanho é documento, revela uma das maiores ilusões do empreendedorismo brasileiro.

 

É como acreditar que peixe pequeno não engasga ou que multa de trânsito tem desconto para fusca.

 

A verdade inconveniente é que, proporcionalmente, pequenas empresas frequentemente pagam mais impostos que as grandes corporações. E isso não acontece por acaso ou por alguma conspiração cósmica.

 

Acontece porque empresas maiores investem pesado em planejamento tributário, enquanto as menores operam no modo "que aconteça o que acontecer".

 

O Simples Nacional, por exemplo, essa criação governamental que deveria simplificar a vida do pequeno empresário, esconde armadilhas tributárias dignas de um filme de suspense.

 

Nem sempre ser optante do Simples é o negócio mais... simples.

 

Às vezes, outras modalidades tributárias podem ser mais vantajosas, mas isso só fica claro quando alguém se dedica a fazer as contas direito.


A matemática da sobrevivência empresarial


Vamos aos números, porque números não mentem (ao contrário de algumas declarações de imposto de renda).

 

Uma pequena empresa que consegue reduzir sua carga tributária em apenas 10% através de planejamento tributário eficiente pode ver sua margem de lucro dobrar.

 

Sim, dobrar. É matemática básica escondida atrás de jargões contábeis.

 

Considere uma empresa com faturamento anual de R$ 500 mil e margem líquida de 8%. Isso representa R$ 40 mil de lucro por ano.

 

Se essa mesma empresa conseguir economizar R$ 20 mil em impostos através de planejamento tributário legal, sua margem salta para 12%. Uma diferença que pode significar a diferença entre sobreviver e prosperar.

 

O planejamento tributário funciona como aqueles aplicativos de exercício: todo mundo sabe que deveria usar, poucos efetivamente usam, mas quem usa colhe resultados proporcionalmente maiores ao esforço investido.


O timing é tudo (ou quase tudo)


Aqui mora um dos segredos mais bem guardados do planejamento tributário: timing. Não adianta descobrir em dezembro que existia uma forma legal de pagar menos impostos durante o ano todo.

 

É como descobrir que sua ex namorava o vizinho: a informação até é útil, mas chegou tarde demais para fazer diferença.

 

O planejamento tributário eficiente começa no primeiro dia do ano fiscal e se estende por todos os meses seguintes. Cada decisão empresarial tem implicações tributárias.

 

Comprar equipamentos, contratar funcionários, escolher fornecedores, definir preços de venda - tudo isso deveria passar pelo crivo de uma análise tributária prévia.

 

É como jogar poker conhecendo algumas cartas da mesa. Você não está trapaceando, apenas usando informação disponível para tomar decisões mais inteligentes.


As armadilhas do "faça você mesmo"


Existe uma tendência quase irresistível no empresário brasileiro de tentar resolver tudo sozinho. É o mesmo impulso que nos faz montar móveis sem ler as instruções ou tentar consertar o chuveiro elétrico com a energia ligada. Heroico, mas frequentemente custoso.

 

O planejamento tributário não é exceção. Parece simples na superfície: pagar menos impostos, quem não quer? Mas por baixo dessa simplicidade aparente existe uma complexidade que faria um físico quântico suar frio.

 

Mudanças na legislação, interpretações divergentes entre órgãos fiscais, prazos que mudam sem aviso prévio - é um universo em constante mutação.

 

Tentar navegar sozinho por essas águas é como usar GPS desatualizado numa cidade em obras: você até pode chegar ao destino, mas provavelmente vai demorar mais e gastar mais combustível do que deveria.


O retorno do investimento que ninguém calcula


Aqui reside uma das ironias mais deliciosas do mundo empresarial: pessoas que calculam o ROI de uma campanha publicitária até a terceira casa decimal frequentemente não calculam o retorno de um bom planejamento tributário.

 

Um planejamento tributário bem executado pode gerar economia equivalente a anos de publicidade.

 

A diferença é que a economia tributária é cumulativa e recorrente. Cada real economizado em impostos é um real que fica definitivamente no caixa da empresa, não um real investido na esperança de gerar retorno futuro.


A psicologia da procrastinação fiscal


Por que tantos empresários adiam o planejamento tributário? A resposta está na mesma psicologia que nos faz adiar o dentista, a dieta ou aquela conversa difícil com o sócio.

 

É mais confortável ignorar um problema potencial do que enfrentar a possibilidade de descobrir que estamos fazendo algo errado há anos.

 

Existe também o fator "se está funcionando, não mexa". Muitos empresários pensam: "Minha empresa está pagando os impostos em dia, está tudo certo."

 

É uma lógica compreensível, mas equivale a dizer "meu carro está andando, não preciso trocar o óleo". Funcional no curto prazo, potencialmente catastrófico no longo prazo.


O futuro é agora (ou pelo menos deveria ser)


O cenário tributário brasileiro não está ficando mais simples. Novos impostos são criados, regras são alteradas, interpretações mudam.

 

O planejamento tributário deixou de ser um luxo para grandes empresas e se tornou uma necessidade de sobrevivência para pequenos negócios. É a diferença entre nadar contra a correnteza ou usar a correnteza a seu favor.


Chegou a hora de parar de pagar impostos desnecessários


A Controllers Contabilidade Consultiva transformou o planejamento tributário numa ciência exata para pequenas empresas.

 

Somos os estrategistas que ficam do seu lado o ano inteiro, encontrando oportunidades legais de economia que outros nem sabem que existem.

 

Que tal descobrir quanto dinheiro sua empresa poderia estar economizando todos os meses?

 

Agende uma análise tributária e veja como é possível transformar impostos de vilão em aliado.

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